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Investigação iniciada após roubo em Indaial desmantela quadrilha que aplica golpe contra fraudes cibernéticas em Blumenau e região

Uma ação conjunta entre a Polícia Civil, representada pela Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR) e pela Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Blumenau , e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) resultou na deflagração da Operação Takedown na manhã desta quarta-feira (06). O alvo: uma organização criminosa especializada em fraudes cibernéticas de âmbito nacional.

Doze mandados de prisão preventiva e treze mandados de busca e apreensão foram emitidos pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Blumenau, abrangendo oito estados do país: Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Paraíba, Rondônia e Distrito Federal.

O cerne da operação é desmantelar um esquema especializado em invasões a sistemas bancários, utilizando um método conhecido como “ataque lógico” no ambiente cibernético.

A investigação teve origem após o sequestro de duas gerentes de Blumenau uma instituição financeira na região de Indaial, ocorrido em 20 de setembro de 2022, visando à subtração de seus notebooks. Esses dispositivos, posteriormente, foram utilizados pela organização criminosa para viabilizar invasões e desvios de valores da instituição, resultando em um prejuízo aproximado de R$ 2.688.576,32.

Quatro suspeitos foram detidos em 8 de dezembro de 2022, como resultado direto dessa investigação inicial. Porém, o desdobramento das diligências revelou a estrutura do grupo criminoso e seus membros encarregados das invasões e transações fraudulentas, com destaque para o “ataque lógico”.

Três ex-colaboradores da instituição financeira foram identificados como participantes ativos no esquema, resultando em suas prisões. Os criminosos têm histórico de atuações em fraudes digitais, incluindo delitos cibernéticos contra a Previdência Social.

A Operação Takedown recebeu apoio de diversas instituições, incluindo a Polícia Civil de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraíba e Rondônia, a Polícia Penal do Rio Grande do Sul, além dos Ministérios Públicos e GAECOs do Ceará e do Distrito Federal.