Em quem você votaria se as eleições fossem hoje?
A crise política e a constante tensão entre os poderes fazem com que a discussão sobre as eleições de 2022 sejam ainda mais intensas, mesmo a um ano da disputa nas urnas. Na disputa pela presidência da República, o país deve assistir mais uma vez a uma disputa polarizada, com Jair Bolsonaro e Lula como os principais personagens da divisão política.
Em contraponto a isso, outros partidos tentam viabilizar uma terceira via capaz de atrair a parcela do eleitorado que não se identifica nem com o atual presidente, nem com o ex.
Nessa pretensão, surgem tentativas de diferentes perfis. O ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT), mais identificado com o campo da esquerda, tenta buscar apoio entre legendas mais ao centro. João Doria e Eduardo Leite disputam espaço no PSDB para tentar retomar o protagonismo que os tucanos tiveram nas ltimas eleições presidenciais anteriores a 2018.
Eduardo Leite, a propósito, esteve esta semana em Santa Catarina em busca do apoio de peessedebistas catarinenses nas prévias do partido. O governador gaúcho pregou e pregou moderação ao afirmar que é preciso “atacar problemas e não pessoas”.
Em outras frentes, nomes como os ex-ministros Luiz Henrique Mandetta (DEM) e Sergio Moro e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM), despontam na tentativa de liderar ou integrar projetos que fujam à oposição Lula-Bolsonaro.
O debate eleitoral de 2022 no país deve envolver a gestão da pandemia de Covid-19 feita pelo governo Bolsonaro e fatores como a alta dos preços e o aumento do desemprego, temas que já vêm sendo explorados em críticas ao atual presidente. Em contrapartida, Bolsonaro deve tentar resgatar escândalos de corrupção do governo petista para tentar enfraquecer a pré-candidatura de Lula.
As definições nacionais são consideradas importantes para as articulações nos Estados, já que eventual alinhamento na disputa presidencial pode dificultar uma união com adversários na esfera estadual.
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Fonte: NSC
Caio Ribeiro DRT 0002619/SC
